Conto 01
Conto: Ser professor e ser aluno
Autora: Laudicea 2013-2025
Uma dedicatória em formato de conto ao professor Damião Augusto...
Marta era uma aluna que sempre enfrentou dificuldades no componente de Língua Portuguesa. Para piorar, teve a infelicidade de passar quase todo o ensino fundamental II com uma professora que não demonstrava amor pela profissão e seus alunos.
A cada dia que passava, Marta desejava que o tempo voasse, só para se ver livre daquela professora. Um dia, voltou para casa profundamente triste: durante a aula, fora chamada de “burra”, de forma indireta, mas entendeu que era com ela. Com o coração apertado, lembrou-se de seu melhor amigo, Jesus, e foi até a casa d’Ele para desabafar.
— Ah, Jesus, hoje estou tão triste!
— Calma, Marta, o que aconteceu? — perguntou Ele com voz suave.
— Aquela professora, mais uma vez, me chamou de burra. Eu não sei mais o que fazer. Esforço-me, mas minhas notas são sempre baixas. E ainda diz em todas as aulas, depois que ler as minhas produções textuais: “Parece que quanto mais bonitas as pessoas, mais burras são.”
Jesus então sorriu e respondeu:
— Marta, pelo menos uma qualidade ela reconhece em você.
— Qual?
— perguntou surpresa.
— Ela te acha bonita!
Marta caiu na risada:
— É mesmo, Jesus, kkkkk!
— Agora se acalme, continuou Jesus e estude o máximo que puder. É com dedicação que conseguimos vencer os obstáculos.
— Vou tentar, Jesus!
Depois daquele diálogo, Marta passou a estudar com mais determinação e disciplina. Quando chegou o fim do ano, realizou sua última prova com esperança no coração.
Na entrega das notas, a professora chamou os alunos um a um:
— Paulo, sua nota...
— Marta, sua nota...
Ao ver o resultado, a professora não conseguiu esconder a surpresa:
— Marta!
— Como?
— Repetiu, olhando várias vezes para o boletim.
A nota de Marta foi oito, radiante, correu para contar a novidade a Jesus:
— Jesus, você não vai acreditar! Tirei oito em Língua Portuguesa! Você precisava ver a cara da professora... Nunca vi alguém ficar tão triste com a superação de um aluno.
Jesus, então, respondeu com ternura:
— Não ligue para aqueles que desejam seu mal. Siga sempre em frente, com coragem e fé em Deus. Parabéns pela sua conquista! Nunca permita que críticas negativas definam quem você é.
Daquele dia em diante, Marta enfrentou os desafios da vida com mais maturidade, coragem e determinação. Concluiu o ensino médio, entrou para a faculdade. Na faculdade, Marta conheceu o professor Damião Augusto, um educador apaixonado pelo que fazia. Diferente daquela professora de sua infância, ele acreditava que cada aluno tinha um potencial único e sempre incentivava todos os alunos a não desistir diante das dificuldades.
Suas aulas eram simplesmente fantásticas, e seu modo metodológico fez com que Marta tornar-se a profissional de hoje. Ela tornou-se professora, e com suas produções, hoje incentiva aqueles que têm dificuldade a enfrentar seus obstáculos e nunca desistir.
Conto 02
Conto: O Poder da Palavra de um professor
2025
(Dedicado ao professor: Silvano Marcos)
Autora: Laudicea
Mais uma segunda-feira. Paulo se arrumou para mais um dia de aula: escovou os dentes, lavou o rosto e vestiu o uniforme. Já estava quase na hora da aula começar quando lembrou-se que precisava comprar pão na padaria da esquina para tomar o café.
Eram exatamente 7h15min quando Paulo saiu de casa. De repente, surgiram alguns homens mascarados que o sequestraram. Em poucos minutos, eles pegaram o celular do aluno e viram os contatos da lista: “amigo Lucas”, “amigo Pedro”, “amiga Luana”, “amado professor Silvano Marcos”. Pensaram: são com esses mesmos que temos que falar e pedir o resgate.
Eram exatamente 12h15min quando os sequestradores começaram as ligações.
Tum, tum, tum!
—Amigo Lucas: Alô, quem fala?
—Sequestrador: Sou um sequestrador e estou com seu amigo Paulo. Só o liberarei caso paguem o resgate.
Lucas fica nervoso e responde que não conhece nenhum Paulo.
—Sequestrador: Seu amigo Lucas disse que não te conhece...
—Paulo: Como assim?
Os sequestradores continuaram e ligaram para o próximo contato.
— Tum, tum, tum!
— Amigo Pedro: Alô, quem fala?
— Sequestrador: Sou um sequestrador e estou com seu amigo Paulo. Só o liberarei mediante pagamento do resgate.
Pedro também fica assustado e diz que não conhece nenhum Paulo.
—Sequestrador: Seu amigo Pedro também disse que não te conhece...
— Paulo: Que amigos são esses?
Mais uma ligação.
— Tum, tum, tum!
— Amiga Luana: Alô, quem fala?
— Sequestrador: Sou um sequestrador e estou com seu amigo Paulo. Só o liberarei se pagarem o resgate.
Luana corre até o professor e conta tudo:
— Um sequestrador ligou dizendo que está com o Paulo. Só vai soltá-lo se pagarem o resgate.
O professor fica nervoso e começa a orar, pedindo a Deus sabedoria. Depois de se acalmar, pergunta a Luana como tudo aconteceu. Nesse momento o telefone do professor toca.
— Tum, tum, tum!
—Professor: Alô, quem fala?
—Sequestrador: Sou um sequestrador e estou com seu aluno Paulo. Só o liberarei mediante pagamento do resgate.
O professor então lembra: Paulo é um aluno que faz bagunça, atrapalha as aulas, não escreve, é indisciplinado. Pensou, por um instante: “essa é a oportunidade de não vê-lo mais e ficar em paz nas minhas aulas.” Mas logo se arrepende e reflete sobre sua missão como professor. Decide então perguntar ao sequestrador qual é o valor do resgate.
O sequestrador exigiu um valor muito alto.
—Professor: Nem todo o meu salário de um ano chegaria a essa quantia.
—Sequestrador: Diga-me ao menos: Paulo é um bom aluno nas aulas?
Nesse momento, Paulo fica ainda mais angustiado por saber que seu comportamento não era adequado.
Há um silêncio.
— Sequestrador: Alguém na linha?
— Professor: Sim, estou aqui.
O professor pensa nos adjetivos que descreveriam Paulo. Na primeira reação, lhe ocorrem palavras negativas: péssimo, prejudicial, desagradável, inadequado, interesseiro, procrastinador, mau, ruim... Mas, ele percebe que, se disser isso, pode colocar a vida do aluno em risco. Então decide escolher outras palavras.
—Professor: Paulo é um aluno inteligente, estudioso, excelente, maravilhoso, agradável, bom, feliz, correto e generoso.
O sequestrador ouviu atentamente cada palavra do professor. Houve um longo silêncio do outro lado da linha. Então, de repente, Paulo começou a rir.
—Sequestrador: Professor, não se preocupe. Esse não foi um sequestro de verdade. Foi apenas um teste para saber qual seria a atitude de um professor na hora de salvar um aluno.
Logo em seguida, Paulo foi libertado, correu até a escola e abraça o professor, emocionado.
— Paulo: Professor, eu não sabia que o senhor pensava isso de mim.
O professor sorriu e respondeu:
— Professor: Paulo, hoje você teve a chance de ver o quanto as palavras importam. Os adjetivos que usamos podem machucar, mas também podem salvar.
A partir daquele dia, Paulo mudou seu comportamento: passou a estudar, ajudar os colegas e participar com respeito das aulas, pois entendeu o real valor de um o professor.
Conto 03
Texto de autoria da Professora Laudicea
Era uma vez uma menina muito esperta chamada Chapeuzinho Laranja Lima, doce como a fruta que lhe dava o apelido.
Ela vivia com seus pais e era muito querida por sua avó, que morava em
outra cidade.
No dia do seu aniversário, seus pais lhe deram de presente um celular.
Algum tempo depois, Chapeuzinho pediu para passar as férias na casa da
avó.
Os pais deixaram, mas aconselharam a menina:
— “Filha, não converse com estranhos na internet.”
Também orientaram a avó para que tivesse cuidado com os perigos do mundo
virtual.
Durante as férias, a avó deixava a neta usar o celular por várias horas,
atendendo seus desejos.
Até que, numa noite, alguém entrou no bate-papo com Chapeuzinho Laranja
Lima e puxou conversa:
— “Oi, Chapeuzinho!”
Sem perceber a malícia, a menina respondeu e contou que estava passando
as férias com a avó.
O desconhecido, que na verdade era um pedófilo, perguntou se a avó a
deixava usar o celular sozinha.
— “Sim”, respondeu a menina.
Muito astuto, o criminoso imitou a voz de uma criança e sugeriu que ela
tirasse a roupa e fizesse fotos.
Nesse instante, a avó bateu na porta:
— “Toc, toc!”
O pedófilo, tentando enganar, respondeu com voz infantil:
— “Quem é, Chapeuzinho Laranja Lima?”
A menina ficou sem palavras e lembrou dos conselhos dos pais.
A avó entrou no quarto e encontrou a neta estranha, escondida debaixo do
lençol.
— “Por que está coberta nesse calor? Com quem conversava, se não há
ninguém aqui?” — perguntou preocupada.
A criança contou o que havia acontecido.
A avó rapidamente percebeu que se tratava de um pedófilo, bloqueou o contato e aconselhou a neta sobre os perigos da internet.
2019
Autoria: Professora, Laudicea.
Meu amigo sapato vai comigo às festas, à faculdade, às viagens, a passeios e a muitos outros lugares importantes. Mas, ao chegar em casa, jogo o coitado para longe e ainda reclamo, porque ele deixou meus pés cheios de calos. No entanto, a culpa não é dele — é minha, que o carrego para lá e para cá sem lhe dar descanso.
Um
dia, porém, parei para observar que as coisas mais úteis e importantes em
nossas vidas são, muitas vezes, aquelas das quais reclamamos, chutamos e até
jogamos fora. Mas o tempo passa, e quando finalmente reconhecemos o valor
daquilo que tínhamos, pode ser tarde demais: o tempo já levou.
Percebi
também que, assim como acontece com os objetos, o mesmo ocorre com as pessoas
ao nosso redor. As que mais nos ajudam e estão sempre presentes são justamente
as que menos valorizamos. E, quando o tempo passa e essas pessoas vão embora, é
só então que nos damos conta do quanto eram preciosas — mas já é tarde demais.
Hoje,
assim como aprendi a valorizar meus sapatos, aprendi também a valorizar mais as
minhas coisas e, principalmente, as pessoas que permanecem ao meu lado. Se, em
alguns momentos, me causaram incômodos, inúmeras foram as vezes em que me
trouxeram alegrias e satisfações.
E, assim como os sapatos um dia se descolam e se acabam, as pessoas também se desgastam e partem. Por isso, é melhor valorizar o que temos enquanto está ao nosso lado — do que se arrepender quando não houver mais tempo.
Conto 05
A Soberba dos substantivos
Autoria: Professora Laudicea — 2020
Tudo se passa em uma sala de aula, numa segunda-feira, com uma turma do 6º ano. A professora chega, cumprimenta os alunos com um afetuoso “Bom dia!” e anuncia:
—
Vamos iniciar a aula! O assunto de hoje é Substantivo.
Ela
começa a explicação:
—
Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos,
noções, entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (diminutivo, normal e aumentativo).
—
Agora, vamos conhecer a classificação dos substantivos. Cada um tem a sua
importância. Vamos lá, turma linda!
Mas,
nesse momento, algo curioso aconteceu: os substantivos, que estavam todos
dormindo dentro do livro de Português, acordaram ao ouvir a professora — e
começou a confusão!
—
Deixe que eu falo, professora! — gritou o Substantivo Simples. — Sou formado
por apenas um radical, como: amor, casa, felicidade, livro, roupa.
Você
pode me usar assim: Vamos comer um sonho ali na
minha casa?
O
Substantivo Composto retrucou:
—
O Substantivo Simples é muito intrometido! Tomou a vez da professora, mas eu
vou colocá-lo no lugar dele. Ele pensa que é melhor do que eu!
—
Sou o Substantivo Composto, formado por dois ou mais radicais, como: arco-íris,
beija-flor, malmequer, passatempo, segunda-feira.
E
continuou empolgado:
—
Ainda existem dois tipos de composição: por justaposição e por aglutinação!
A
professora tentou interromper:
—
Chega! Agora eu continuo a aula!
Mas
o Substantivo Composto não se calou:
—
Na composição por justaposição, há junção de dois ou mais radicais, sem
alteração dos elementos formadores: amor-perfeito (amor + perfeito), beija-flor
(beija + flor), guarda-chuva (guarda + chuva), peixe-espada (peixe + espada),
saca-rolhas (saca + rolhas).
Já
na composição por aglutinação, há fusão dos radicais, com alteração em um
deles: embora (em + boa + hora), planalto (plano + alto), vinagre (vinho +
acre), fidalgo (filho + de + algo), dessarte (dessa + arte).
—
Vejam só! — interrompeu o Substantivo Primitivo. — Esses dois acham que são os
mais importantes, mas eu sou o original!
Sou
o substantivo cuja origem vem de palavras de outras línguas, como latim, árabe,
grego, francês e inglês.
Exemplos:
algodão (do árabe al-qutun); chuva (do latim pluvial); folha (do latim folia);
pedra (do grego pétra); quilo (do grego khylós).
O
Substantivo Derivado riu alto:
—
Kkkkk! Eu é que sou mais importante! Sou formado a partir de substantivos
primitivos da língua portuguesa, como: açucareiro, chuvada, território,
jardinagem, livraria.
O
Substantivo Comum se meteu na conversa:
—
Vocês acham que só porque sou comum eu não tenho valor? Eu nomeio genericamente
os seres da mesma espécie, sem especificar: mãe, uva, computador.
Com
elegância, o Substantivo Próprio respondeu:
—
Eu sou escrito com letra maiúscula e nomeio seres individuais e específicos.
Particularizo os seres dentro de sua espécie: Brasil, Carnaval, Flávia, Nilo.
Logo
apareceu o Substantivo Coletivo:
—
E eu? Sou escrito no singular, mas represento um conjunto de seres da mesma
espécie!
Exemplo:
arquipélago (conjunto de ilhas), cardume (conjunto de peixes), constelação
(conjunto de estrelas).
O
Substantivo Concreto se apresentou:
—
Nomeio seres com existência própria, como objetos, pessoas, animais, vegetais,
minerais, lugares...
Exemplos:
mesa, chuva, Felipe, cachorro, samambaia.
E,
por fim, o Substantivo Abstrato falou com voz suave:
—
Eu nomeio conceitos, qualidades, estados, ações, sentimentos e sensações de
outros seres.
Exemplos:
amor, calor, beleza, pobreza, crescimento.
Nesse
momento, a professora retomou o controle e disse:
—
Para evitarmos conflitos, basta que cada um respeite o outro. Todos são
importantes e têm sua utilidade. Cada um de vocês é essencial no momento certo!
Texto 06
Crônica: Um olhar humano
Autora: Laudicea Marta
Um
dia, quis conhecer todas as teorias, dominar todas as regras gramaticais:
Sintaxe, Morfologia, Fonologia e Semântica. Mas, a cada dia que passava, isso
me angustiava. Tentei de tudo, mas não consegui... Foram dias de tristeza.
Com
o passar do tempo, entendi que só precisava reconhecer que era apenas um ser
humano — e ver o meu aluno também como humano. Que não é preciso dominar todas
as teorias nem compreender todas as técnicas; é preciso sentir-se humano e
perceber que há alunos precisando mais de mim do que dos meus conhecimentos em
determinados momentos.
Há
almas que, às vezes, vão à escola com a esperança de ouvir do professor uma
palavra que não escutam em casa. Mas o professor, diante dos conflitos
cotidianos, nem sempre consegue enxergar isso — e acaba agindo de forma
insensível.
Há
alunos que querem apenas um abraço, um sorriso, uma palavra — e que essa
palavra não seja apenas trabalhada morfologicamente, mas retirada do fundo do
coração. Que, ao trabalhar frases, não seja apenas um estudo de sujeito e
predicado, mas o reconhecimento de que existem sujeitos precisando ser ouvidos.
Que,
ao escolher um texto, ele possa ser estudo e também pretexto — não apenas para
a compreensão, mas para que sua interpretação vá além do que ensina a
gramática: que toque a alma e provoque transformação no coração do aluno,
despertando nele a vontade de voltar a ler e também de viver.
Entendi que ser professor não é apenas corrigir erros gramaticais, mas ajudar o aluno a refletir sobre seus erros e buscar seus acertos. Que, ao trabalhar a justaposição das palavras, o professor lembre que ali podem existir sentimentos despedaçados — e que ele tem o poder, na verbalização, de ajudar a ajustar.
Se alguém quiser apenas transmitir conhecimento, que o faça. Mas, se quiser ser um transformador de almas, que seja. A vida é feita de escolhas. Eu escolhi fazer a diferença na vida de quem está precisando — e, depois dessa decisão, consegui sentir prazer na minha profissão.
Texto 07
Gênero Depoimento
Autora: Laudicea Marta
Durante toda a gestação, os dias se repetiam em choro e
silêncio. Enquanto todos viam apenas uma grávida feliz, eu sentia tristezas que
não sabia explicar. Escutava vozes que falava com a minha alma pedindo para
pular de janelas, de escadas, foram dias e noites de solidão, e a tristeza se
acumulava dentro de minha alma. O corpo doía, mas a alma doía ainda mais, e eu me via
perdida dentro de mim mesma, entre a dor e o medo de morrer na
solidão. Sabia que tudo aquilo que estava passando eram obras do mal, e que o
suicídio me faria perder a salvação.
Quando chegou o período do resguardo, achei que o descanso me traria
felicidade. Mas a tristeza aumentou, e o medo me dominava cada dia mais. Tremia
sem motivo, e tive até vontade de desistir de viver. Clamei a Deus em meu coração, pedindo apenas
socorro, qualquer coisa que me fizesse acreditar que ainda havia solução. E
assim pedi a morte, não consegui sentir alegria pela criança ao meu lado, seu
choro dava-me vontade de chorar também.
Naquele momento no quarto, senti uma presença sobrenatural que não podia
ser explicada, me envolvendo em conforto de corpo, alma e espirito. Comecei a
senti que não estava sozinha, e percebi que a dor na alma estava dando-me um adeus.
Naquele momento minha bebê chorou, estava sozinha, mas não senti mais vontade
de chorar, levantei preparei seu leite e a dei de mamar. Por fim, uma alegria
voltou a reinar em meu interior. Minha tristeza deu lugar à paz, e o vazio que
me consumia foi preenchido com a presença de Deus, Ele havia curado minha alma,
logo compreendi que, mesmo nos momentos mais difíceis, a fé pode trazer a cura. A depressão tem cura, procure ajuda de um
profissional e não esqueça: Deus nunca te deixa só.
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