sábado, 13 de abril de 2024

Concurso de Redação / Eja 2024 TEMA: Vida e Obras de Aurélio: sonhos, insistências pelas quais vale apena lutar.

Concurso de Redação / Eja 2024

TEMA: Vida e Obras de Aurélio: sonhos, insistências pelas quais vale apena lutar.

Dia 3 de maio é aniversário de: Aurélio Buarque de Holanda (Aurélio Buarque de Holanda), ensaísta, filólogo e lexicógrafo, nasceu em Passo de Camaragibe, AL, em 3 de maio de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de fevereiro de 1989.

Passo de Camaragibe, AL é a cidade onde moro, e todo ano a Secretária de Educação juntamente com as Escolas realizam movimentos sobre os Ilustres que nasceram na cidade e por isso estou realizando com as turmas de EJA do 6º ao 10ºperíodo um concurso de redação.



TEMA: Vida e Obras de Aurélio: sonhos, insistências pelas quais vale apena lutar.


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Biografia

Quarto ocupante da cadeira 30, eleito em 4 de maio de 1961, na sucessão de Antônio Austregésilo e recebido pelo Acadêmico Rodrigo Octavio Filho em 18 de dezembro de 1961. Recebeu os Acadêmicos Bernardo Elis, Marques Rebelo e Cyro dos Anjos.

Aurélio Buarque de Holanda (Aurélio Buarque de Holanda), ensaísta, filólogo e lexicógrafo, nasceu em Passo de Camaragibe, AL, em 3 de maio de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de fevereiro de 1989.

Filho de Manuel Hermelindo Ferreira, comerciante, e de Maria Buarque Cavalcanti Ferreira, passou parte da infância em Porto das Pedras, AL, e estudou as primeiras letras em Maceió. Fez os preparatórios no Liceu Alagoano. Aos 15 anos ingressou no magistério e passou a se interessar pela língua e literatura portuguesas. Diplomou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1936. Em 1930 fez parte de um grupo de intelectuais que exerceria forte influência literária no Nordeste, entre outros Valdemar Cavalcanti, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Raul Lima, Raquel de Queirós. Em 1936 e 1937 foi professor de Português, Literatura e Francês no Colégio Estadual de Alagoas, e em 1937 e 1938, diretor da Biblioteca Municipal de Maceió.

Passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1938. Continuou no magistério, como professor de Português e Literatura Brasileira no Colégio Anglo-Americano em 1939 e 1940; professor de Português no Colégio Pedro II, de 1940 a 1969, e professor de Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro, de 1949 a 1980. Contratado pelo Ministério das Relações Exteriores, assumiu a cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade Autônoma do México, de junho de 1954 a dezembro de 1955.

Colaborou na imprensa carioca, com contos e artigos. Foi secretário da Revista do Brasil (1939-1947), quando era seu diretor Otávio Tarquínio de Sousa, de 1939 a 1943. Nessa época, evidenciava-se o escritor, nos contos de Dois mundos, livro publicado em 1942 e premiado em 1944 pela Academia Brasileira de Letras, e no ensaio “Linguagem e estilo de Eça de Queirós”, publicado em 1945. Em 1941 começou Aurélio Buarque a atividade que o iria absorver a vida inteira e que, de certa forma, iria suplantar o Aurélio escritor: o Aurélio dicionarista. Foi quando o convidaram a executar, pela primeira vez, um trabalho lexicográfico, como colaborador do Pequeno dicionário da língua portuguesa. Em janeiro de 1945, tomou parte no I Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo.

Em 1947, iniciou no “Suplemento Literário” do Diário de Notícias a seção “O Conto da Semana”, que duraria até 1960 e, a partir de 1954, terá a colaboração de Paulo Rónai. Essa colaboração entre os dois amigos vinha desde 1941, quando se conheceram na redação da Revista do Brasil, e se concretizou no trabalho conjunto dos cinco volumes da coleção Mar de histórias, antologia do conto mundial, o primeiro deles publicado em 1945.

Além dos contos traduzidos para a coleção Mar de histórias, Aurélio Buarque de Holanda traduziu romances de vários autores, os Poemas de amor e os Pequenos poemas em prosa, de Charles Baudelaire.

A partir de 1950 Aurélio Buarque manteve, na revista Seleções do Reader’s Digest, a seção “Enriqueça o seu vocabulário”, que em 1958 ele irá reunir e publicar no volume de igual título. Em 1963, tomou parte, em Bucareste, representando a Academia, no Simpósio de Língua, História, Folclore e Arte do Povo Romeno, visitando na mesma ocasião a Bulgária, Iugoslávia, Tchecoslováquia e Grécia. Foi membro da Comissão Nacional do Folclore e da Comissão Machado de Assis.

A preocupação com a língua portuguesa, a paixão pelas palavras levou-o à imensa tarefa de elaborar o próprio dicionário, e esse trabalho lexicográfico ocupou-o durante muitos anos. Finalmente, em 1975, saiu o Novo dicionário da língua portuguesa, conhecido por todos como o Dicionário Aurélio. Desde a sua publicação, Mestre Aurélio atendeu a muitos convites, no Brasil inteiro, para falar do Dicionário e dos mistérios e sutilezas da língua portuguesa, que ele enriqueceu de tantos brasileirismos, fazendo do brasileiro comum um consulente de dicionário e um usuário consciente do seu idioma. Pronunciou numerosas conferências, sobre assuntos literários e linguísticos, no México, Estados Unidos, Cuba, Guatemala e Venezuela.

Pertenceu à Associação Brasileira de Escritores, seção do Rio de Janeiro (1944-1949). Era membro da Academia Brasileira de Filologia, do Pen Clube do Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, da Academia Alagoana de Letras e da Hispanic Society of America.

Atualizado em 04/10/2016.


FONTE: Aurélio Buarque de Holanda | Academia Brasileira de Letras



segunda-feira, 11 de março de 2024

Uma volta ao passado através da arte gráfica: Poemas visuais(8º, 9º /Campo artístico-literário/Relação entre textos/EF89LP36)

Atividade pronta


Queria compartilhar com vocês uma atividade... descobri recentemente que o meu ex-professor e ex-orientador é pintor, construi uma atividade com duas artes dele, e gostaria de compartilhar com vocês...


ArteAugusta – Pintando a Vida com Arte




            ArteAugusta – Pintando a Vida com Arte. Em cada obra, busco capturar a essência da vida  e ressignificá-la com profunda emoção. O olhar atento e a alma leve e criativa - presentes nas obras - são um convite a um universo de sentidos. Nesse meu mundo, a liberdade, a ousadia e os tensionamentos do subjetivo se unem às cores - para tocar o coração e alimentar a alma de quem por aqui passar. Explore esse mundo de beleza e sentimento. 

Vamos às experiências de incontáveis significados!



Pé de Caju e Arco-íris de SINS - de Damião Augusto

A alegria de ter um quadro feito por Damião é constante, pois a arte dele colore a vida de quem tem o prazer de receber tamanho presente. O olhar atento e sensível desse artista querido transformou o que eu gosto nesse quadro cheio de significados. Cajus, cor e arco-íris me agradam, mas o que eu amo mesmo é a construção da amizade que essa obra representa.

Carol


Ao artista e amigo Damião Augusto


 

Mãe_Pai_Tia_Dá-Lá - de Damião Augusto 







RETRATO DE UM AMIGO!

Falar sobre o Damião,
é como falar de uma criança!
Ele cresce a cada dia,
e só nos dá esperança!

Damião é um guerreiro,
um verdadeiro lutador!
Briga por aqueles que ama,
e distribui seu amor!

Você cruzou a nossa vida,
e nos deu muita alegria!
E a gente fica pensando,
como retribuir essa parceria!

Eu gosto muito desse sertanejo, filho de Traipu!
Pois é um cara arretado, resistente e florido como um mandacaru!

Conquistou a minha família, nos tornando seus reféns!
Por isso não conseguimos pensar
em trocá-lo por ninguém!

Damião é muito inteligente e isso nos deixa contente!
Pois para mim ele é o cara, uma verdadeira jóia rara!

Gonzagão é o rei do baião,
no forró não tem páreo não!
Mas ainda prefiro, o meu amigo Damião,
pois ele trata nós seus amigos, com carinho de irmão!

Ele é um cavalheiro,
mas também é uma pimenta!
Só sabe quem com ele convive,
que mentira ele não aguenta!

Nos defende a toda hora
e nos diz coisas gostosas!
Ora nos chama de chuchuzinha,
ou então de delícia cremosa!

Damião é tão verdadeiro,
sincero e apaixonado!
Que às vezes fico com medo,
de lhe ver ser magoado!

Tenho orgulho da sua amizade,
pois sem você fico triste!
E não consigo parar de pensar,
que bom que você existe!

É um artista talentoso,
um professor exemplar!
Um poeta maravilhoso,
que nos ensinou a amar!

"A caneta é penisficada,
que orgasma no papel"!
E o fruto desse orgasmo, leva todos nós para o céu!

Damião você nem sabe,
o que o pincel em suas mãos retratam!
Revelam nossos sentimentos e pensamentos,
que vão muito além de qualquer tempo!

As cores que você usa,
Implicam em pura magia!
Pois elas nos contagiam,
e nos fazem pensar: que ousadia!

Seus quadros se caracterizam,
como uma viagem astral!
Pois nos levam a outras vidas,
além do bem e do mal!

Tive a sorte de ser contemplada,
com dois quadros desse moço!
Num ele me retrata nua,
desde os olhos, os seios e o pescoço!

O segundo quadro diz tudo,
pois retrata a nossa família!
Tem mandala, tem flores e tem balança,
tem até o pentagrama da minha filha!

Para finalizar também quero retratá-lo,
como um moço sorridente, bastante irreverente de tamanco e violão!
Que não ofende ninguém, pois tem um grande coração!

Obrigada amigo/irmão,
Por tudo que você me deu!
Carinho, amizade e irmandade,
ganhando meu coração e meu amor, que serão para sempre seu!


Nádia e Família

Ao artista e amigo Damião Augusto


ATIVIDADE PROPOSTA:


1) As obras do autor é uma construção de uma volta ao passado através da arte gráfica: Poemas visuais. O autor faz um resgate da história da vida de seus conhecidos com texto não verbal (poemas visuais) explorando as relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica é marcante e causa admiração para quem tem têm um olhar apaixonado pela arte e o gênero textual.

Após analisar as obras de Damião Augusto, construa ou em formato de um quadro com pinturas, vídeo-poemas ou em texto narrativo (microrroteiros): momentos de sua vida que deixou saudades ou marcas. (pode ser de alguém que já partiu e deixou saudades)







BNCC

6º, 7º

Campo artístico-literário

Produção de textos

Construção da textualidade Relação entre textos

EF67LP31

Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros.



8º, 9º

Campo artístico-literário

Produção de textos

Relação entre textos

EF89LP36

Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em versos (como poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros, lambe-lambes e outros tipos de poemas), explorando o uso de recursos sonoros e semânticos (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (como relações entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos de sentido.


sábado, 2 de março de 2024

Branca de Neve: Questionário (8º, 9º /Análise linguística/semiótica/EF89LP16)

Questionário:

 

“Era uma vez uma bela rainha que não tinha filhos e que ansiava por uma menina.”

1) De acordo com o texto, se o adjetivo bela viesse depois do substantivo rainha, mudaria o sentido da frase? Justifique:

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 “A rainha olhou para o belo contraste de sangue vermelho na neve branca e seu anel de ébano.

2) Diante do texto, qual o significado da palavra destacada:

O contraste, em sua essência, é a diferença entre dois ou mais elementos. É a relação entre o claro e o escuro, o grande e o pequeno, o quente e o frio, o suave e o áspero. É a oposição entre características opostas que cria uma sensação de destaque e equilíbrio visual.

 O contraste é um conceito amplamente utilizado em diversas áreas, como a arte, a fotografia, o design e até mesmo na psicologia. Trata-se de uma técnica que consiste em destacar diferenças entre elementos, seja por meio de cores, formas, texturas ou qualquer outro elemento visual. O contraste é capaz de criar impacto, chamar a atenção do espectador e transmitir mensagens de forma mais eficaz. Neste artigo, vamos explorar o significado do contraste e como ele pode ser aplicado em diferentes contextos.


“– Como eu gostaria de ter uma filha cuja pele era branca como a neve, seus lábios vermelhos como sangue e seu cabelo preto como ébano!”


3) Diante do texto, a palavra destacada refere-se:

a) (     ) Pronome relativo;

b) (     ) Pronome pessoal;

c) (     ) Pronome possessivo;

d) (     ) Pronome demonstrativo;

e) (     ) Pronome indefinido.


 “– No final da festa, leve Snow White para as profundezas da floresta e mate-a. Como prova de ter cumprido minha ordem, traga-me seu coração neste baú.”

4) A utilização do pronome obliquo a, foi adicionada para substituir qual palavra:

 a) (     ) A rainha;

b) (     ) Branca de Neve;

c) (     ) A neve;

d) (     ) A madrasta;

e) (     ) N.D.A

 

“– Aonde vamos? – Branca de Neve perguntou.”

 

5) Se no lugar de aonde tivesse onde, o sentido da frase mudaria:

Justifique:

R__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  

“No entanto, o pobre homem estava muito angustiado e sabia que ele não seria capaz de executar a ordem da rainha e matar a princesa. “

6) Qual das conjunções abaixo, No entanto poderia ser substituída e perder assim o sentido da frase:

a) (     ) mas;

b) (     ) porém;

c) (     ) todavia;

d) (     ) contudo;

e) (     ) nem.

  

 “Então, Branca de Neve, o príncipe e os sete anões foram para o castelo, onde dias depois do casamento foi celebrado com uma grande festa. Eles até convidaram a rainha má, que, quando viu a beleza e a doçura da Branca de Neve, caiu instantaneamente morta de tanta raiva e inveja. (Faça uma pesquisa sobre as causas e efeitos que a raiva e a inveja podem causar a saúde.  

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BNCC 


8º, 9º

Campo

jornalístico/midiático

Análise linguística/semiótica

Modalização

EF89LP16

Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou assumidas. 



A história da Branca de Neve e os Sete Anões

Era uma vez uma bela rainha que não tinha filhos e que ansiava por uma menina. Um dia, enquanto tecia com seu anel de ébano, contemplando o horizonte, ele espetou o dedo com a agulha e algumas gotas de sangue caíram sobre a neve acumulada na janela. A rainha olhou para o belo contraste de sangue vermelho na neve branca e seu anel de ébano.

Como eu gostaria de ter uma filha cuja pele era branca como a neve, seus lábios vermelhos como sangue e seu cabelo preto como ébano! – ele disse suspirando alto

Pouco tempo depois, seu desejo se tornou realidade e uma linda menina de pele branca, lábios vermelhos e cabelo preto nasceu, a quem ela chamou de Branca de Neve.

Infelizmente, a rainha morreu quando a menina era muito pequena e pouco depois o pai de Branca de Neve se casou novamente com uma mulher bonita. Tal era a beleza da nova rainha que passava o dia todo olhando para si mesma diante do espelho. Mas não na frente de qualquer espelho, mas na frente de um espelho mágico para o qual ele poderia perguntar tudo o que ele queria. Então, todo dia ele ficava na frente do espelho e perguntava:

– Espelho mágico, quem é o mais belo do reino?

E o espelho respondeu:

– Rainha! Você é a mais bela de todas as mulheres.

Então os anos passaram. A rainha ainda estava tão absorta em sua beleza que mal dava tempo aos seus deveres no reino. Enquanto isso, Branca de Neve ficou de olho e quando ela tinha quinze anos, ela se tornou uma jovem muito bonita que todo mundo adorava. No dia em que a comemoração dos quinze anos de Branca de Neve foi celebrada em todo o reino, antes de sair de seu quarto, a rainha foi até seu espelho mágico e, como costumava fazer, perguntou:

Quem é o mais bonito neste reino? – a rainha perguntou.

Mas naquela ocasião o espelho não teve a mesma resposta.

– Majestade, você é muito bonita, mas tem alguém ainda mais bonito. Branca de Neve é ​​a mais bela do reino!

A rainha ficou furiosa. Ele começou a jogar coisas do seu quarto em todos os lugares. Cheio de raiva e inveja, ele mandou buscar o seu mais fiel caçador e ordenou-lhe:

– No final da festa, leve Snow White para as profundezas da floresta e mate-a. Como prova de ter cumprido minha ordem, traga-me seu coração neste baú.

O caçador inclinou a cabeça em sinal de obediência e, assim que a festa terminou, foi em busca da Branca de Neve.

– Aonde vamos? – Branca de Neve perguntou.

– Para um passeio na floresta, Sua Alteza – o caçador respondeu.

No entanto, o pobre homem estava muito angustiado e sabia que ele não seria capaz de executar a ordem da rainha e matar a princesa. Então, quando chegou ao meio da floresta, o caçador explicou a Branca de Neve a razão pela qual ele a levou lá e disse:

– Afaste-se daqui e esconda-se em um lugar onde a rainha não possa encontrá-lo! Nunca mais volte para o palácio!

Ele deixou que ela fugisse, e para a rainha não perceber que ela não havia cumprido suas ordens, ela substituiu o coração de Branca de Neve com o de um javali.

– A rainha vai acreditar que é o coração da Branca de Neve. Então a princesa e eu vamos viver mais tempo – pensou o caçador.

Enquanto isso, Blanca de neves se viu sozinha na escuridão da floresta. Eu estava apavorada. Ele achava que sentia alguém em todos os lugares e os sons que ouvia o assustavam muito. Então ele correu sem rumo. Ele andou e caminhou por horas até que finalmente viu uma pequena cabana em uma clareira na floresta. Ele se aproximou da cabine e perguntou enquanto batia na porta:

– Tem alguém em casa?

Como ninguém respondeu, Branca de Neve empurrou a porta e entrou. No meio da sala, ele viu uma mesa redonda servida por sete pessoas. Branca de Neve telefonou de novo, mas ninguém respondeu, sentindo-se mais segura, subiu as escadas que levavam ao último andar. Havia sete pequenas camas pequenas dispostas lado a lado.

– Eu vou descansar um pouco, estou tão cansado! – Ela pensou e foi para a cama até que ela estivesse dormindo.

No entanto, o que a Branca de Neve não sabia era que a cabana pertencia a sete anãs da floresta. Eles eram pessoas muito pequenas que tinham barbas muito longas e usavam chapéus coloridos. Eles passaram o dia todo trabalhando e à noite voltavam para casa depois de um longo dia de trabalho em uma mina de diamantes. Naquela noite, demorou um pouco mais para voltar, mas quando chegaram em casa, encontraram uma grande surpresa. Alguém havia entrado em sua casa!

Eles entraram com cuidado, vasculharam a sala e não encontraram nada, então subiram as escadas.

Olha! Há alguém dormindo em nossas camas!

Um deles tocou delicadamente o ombro de Branca de Neve, que acordou sobressaltado.

– Quem é? O que faz aqui? – perguntou o pequeno povo espantado.

Branca de Neve contou a eles sua trágica história e eles a ouviram maravilhados e cheios de compaixão.

– Fica conosco. Aqui você estará seguro. Você sabe preparar tortas de maçã? – perguntou um deles.

– Sim Sim! Eu posso preparar qualquer coisa – ela respondeu feliz.

– A torta de maçã é a nossa sobremesa favorita, então você pode nos ajudar com o trabalho doméstico e nós lhe daremos abrigo – eles disseram.

Finalmente, Branca de Neve ficou. Ela cuidou das tarefas da casa enquanto os anões iam trabalhar na mina de diamantes e durante a noite ela contava histórias engraçadas. Eles viviam muito felizes, embora os anões estivessem muito preocupados com a segurança da Branca de Neve.

– Não fale com estranhos quando estiver sozinho. E, acima de tudo, você não terá a porta para ninguém! – eles sempre o avisaram quando saíram.

– Não se preocupem. Eu terei muito cuidado – prometi a Branca de Neve.

Os meses passaram e Branca de Neve todos os dias parecia mais bonita. Passei os dias lendo, bordando e cantando belas canções. Às vezes ele sonhava que ele se casou com um belo príncipe e que sua vida mudou para sempre.

Enquanto isso, no palácio, a rainha má convencida de que Branca de Neve morrera, ela nunca mais questionou seu espelho mágico. No entanto, uma manhã, ele decidiu perguntar-lhe novamente.

– É verdade que sou a mais bela do reino? – te pergunto

– Não, você não é a mais linda, Branca de Neve ainda é a mais bonita do reino – o espelho respondeu.

– Mas a Branca de Neve está morta! – a rainha gritou desesperadamente.

– Não. Ela ainda está viva e mora com os sete anões da floresta – o espelho respondeu

A rainha irritada mandou chamar o caçador, mas ele já havia saído do palácio. Então ele começou a pensar em como ele faria para se livrar da jovem princesa para sempre. Ele pensou em um plano maligno: ele iria disfarçado para a casa da floresta e envenenaria a Branca de Neve.

Na manhã seguinte, os anões foram trabalhar, despediram-se de Branca de Neve e todos os dias disseram-lhe para ter muito cuidado e não abrir a porta a ninguém. Quando os anões partiram, Branca de Neve partiu para fazer uma torta de maçã e sentiu alguém se aproximar da casa. Ele olhou pela janela e viu uma velha se aproximando.

– Eu vejo que você está fazendo uma torta de maçã – a velha disse aproximando-se da janela da cozinha.

– Sim – respondeu Branca de Neve um pouco nervosa. Eu imploro seu perdão, mas não posso falar com estranhos.

– Tem razão! Mas eu só queria te dar uma maçã. Eu os vendo para poder viver e talvez um dia você queira me comprar. Eles são deliciosos, você vai ver. A velha cortou um pedaço de maçã e colocou na boca.

– Você vê filhinha? Uma maçã não pode fazer nenhum mal a você. Aproveite! – ele disse se afastando devagar.

Branca de Neve não conseguia tirar os olhos da maçã. Não só parecia inofensivo, mas parecia suculento e irresistível!

– Ela não pode ser envenenada se a velha comer um pedaço – ele pensou consigo mesmo.

Mas o que Branca de Neve não sabia era que a velha senhora era na verdade a rainha disfarçada e que ela envenenara metade da maçã. Então, sem pensar duas vezes, ele pegou a maçã em suas mãos e deu uma mordida. Poucos minutos depois, ela caiu no chão, onde os sete anões a encontraram quando voltaram da mina.

– Este é, sem dúvida, o trabalho da rainha! – Eles gritaram angustiados enquanto tentavam reviver Branca de Neve.

Mas todos os seus esforços para despertá-la foram em vão, a jovem permaneceu imóvel, não deram sinal de vida. Sua respiração nem manchava o espelho que os anões puseram perto de sua boca.

Os sete anões lamentaram amargamente a morte de Branca de Neve e não quiseram se separar dela. Tal era a sua beleza que, ao vê-la, parecia que ela não havia morrido, mas estava simplesmente adormecida. Eles pensaram que ela era provavelmente a vítima de um feitiço, então eles decidiram não enterrá-la, mas colocá-la dentro de uma caixa de vidro e se revezar cuidando dela.

Um dia, um jovem príncipe que passava pela floresta ouviu falar da linda princesa que jazia na urna de vidro.

– Eu gostaria de ver isso! – ele pensou enquanto ia para a casa dos sete anões.

Ao se aproximar da cabana, ele bateu na porta e pediu aos anões para verem a linda garota de quem tanto se falava. Os anões concordaram que o príncipe a visse. Eles o levaram para a urna e quando o príncipe estava diante dela, ele imediatamente se apaixonou pela beleza da Branca de Neve. Ela era a mulher mais linda que eu já vi!

– Por favor, deixe-me cuidar dela! – Ele implorou aos sete anões. Eu vou cuidar do seu sonho e protegê-la pelo resto da minha vida.

A princípio os anões se recusaram, mas depois aceitaram pensar que a Branca de Neve estaria mais segura em um castelo.

Quando os lacaios do príncipe ergueram a urna de vidro para tirá-la, um deles tropeçou e a urna de vidro estremeceu. Naquele momento, o pedaço de maçã envenenada saiu da boca da Branca de Neve. Suas bochechas, que até então eram de uma cor pálida e mortal, começaram a ficar rosadas e seus olhos se abriram lentamente. Os anões não puderam conter sua alegria. E o príncipe, espantado, ajoelhou-se diante de Branca de Neve e disse:

– Eu desejo com todo meu coração que você seja minha esposa – disse o príncipe se mexeu.

Branca de Neve, cativada pelo galante e belo Príncipe, respondeu:

– Sim, serei sua esposa.

Então, Branca de Neve, o príncipe e os sete anões foram para o castelo, onde dias depois do casamento foi celebrado com uma grande festa. Eles até convidaram a rainha má, que, quando viu a beleza e a doçura da Branca de Neve, caiu instantaneamente morta de tanta raiva e inveja.

Branca de Neve e o príncipe viveram felizes em um belo castelo com os sete anões que nunca tiveram que voltar para trabalhar na mina de diamantes.

 

 

Branca de Neve e os sete anões - SÓ ESCOLA (soescola.com)

 


Concurso de Redação / Eja 2024 TEMA: Vida e Obras de Aurélio: sonhos, insistências pelas quais vale apena lutar.

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