sábado, 30 de agosto de 2025

Leitura e interpretação textual: Crônica "Um olhar humano"

Crônica: Um olhar humano

  Autora: Laudicea Marta

 

Um dia, quis conhecer todas as teorias, dominar todas as regras gramaticais: Sintaxe, Morfologia, Fonologia e Semântica. Mas, a cada dia que passava, isso me angustiava. Tentei de tudo, mas não consegui... Foram dias de tristeza.

Com o passar do tempo, entendi que só precisava reconhecer que era apenas um ser humano — e ver o meu aluno também como humano. Que não é preciso dominar todas as teorias nem compreender todas as técnicas; é preciso sentir-se humano e perceber que há alunos precisando mais de mim do que dos meus conhecimentos em determinados momentos.

Há almas que, às vezes, vão à escola com a esperança de ouvir do professor uma palavra que não escutam em casa. Mas o professor, diante dos conflitos cotidianos, nem sempre consegue enxergar isso — e acaba agindo de forma insensível.

Há alunos que querem apenas um abraço, um sorriso, uma palavra — e que essa palavra não seja apenas trabalhada morfologicamente, mas retirada do fundo do coração. Que, ao trabalhar frases, não seja apenas um estudo de sujeito e predicado, mas o reconhecimento de que existem sujeitos precisando ser ouvidos.

Que, ao escolher um texto, ele possa ser estudo e também pretexto — não apenas para a compreensão, mas para que sua interpretação vá além do que ensina a gramática: que toque a alma e provoque transformação no coração do aluno, despertando nele a vontade de voltar a ler e também de viver.

Entendi que ser professor não é apenas corrigir erros gramaticais, mas ajudar o aluno a refletir sobre seus erros e buscar seus acertos. Que, ao trabalhar a justaposição das palavras, o professor lembre que ali podem existir sentimentos despedaçados — e que ele tem o poder, na verbalização, de ajudar a ajustar.

Se alguém quiser apenas transmitir conhecimento, que o faça. Mas, se quiser ser um transformador de almas, que seja. A vida é feita de escolhas. Eu escolhi fazer a diferença na vida de quem está precisando — e, depois dessa decisão, consegui sentir prazer na minha profissão.   


Questionário


1 Quais áreas da gramática a autora menciona querer dominar no início do texto?

a) Sintaxe, Morfologia, Fonologia e Semântica

b) Sintaxe, Morfologia, e Fonologia

c) Sintaxe e Morfologia

d) Sintaxe


2 O que a autora sentia ao tentar dominar todas as regras e teorias?

R-


3  Segundo o texto, o que a autora descobriu com o tempo?


a) Que precisava estudar mais gramática

b) Que só precisava reconhecer sua humanidade e ver o aluno como humano

c) Que ser professor é apenas corrigir erros gramaticais

d) Que os alunos não precisam de atenção afetiva


4 O que, de acordo com a autora, muitos alunos buscam na escola além do conhecimento?

R-


5 Quando a autora fala em “palavra”, o que ela quer dizer?

a) Apenas uma palavra escrita corretamente

b) Uma palavra retirada do coração, que acolhe o aluno

c) Uma palavra técnica da gramática

d) Uma palavra inventada pelo professor


6. Qual é a diferença entre trabalhar frases como análise sintática e trabalhar frases como forma de enxergar os alunos?

R

7 Para a autora, ser professor significa:


a) Apenas ensinar teoria e corrigir erros

b) Ser pai ou mãe dos alunos

c) Ir além da gramática e tocar o coração dos alunos

d) Fazer de conta que os problemas dos alunos não existem


8. O que significa “o texto ser um pretexto”, segundo a reflexão da autora?

R-

9.Que tipo de crítica a autora prevê receber pelo seu texto?

R-

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Leitura e Compreensão textual: Chapeuzinho Laranja Lima

Questionário


1 Qual é a personagem principal da história?


a) Chapeuzinho Vermelho

b) Chapeuzinho Laranja Lima

c) Chapeuzinho colorido 

d) Chapeuzinho Laranja 

 2 Qual foi o presente que Chapeuzinho recebeu dos pais em seu aniversário?

R-

3 Diante do conto, o que os pais orientaram Chapeuzinho a não fazer?


a) Conversar com estranhos na internet

b) Estudar

c) Sair com seus amigos 

d) Desobedecer à avó


4 Quais foram as  orientações que os pais deram à avó sobre a internet?

R-

5 Qual personagem na história tentou enganar Chapeuzinho durante as férias?


a) Uma amiga da escola

b) Um pedófilo se passando por criança

c) O lobo

d) Um vizinho da avó


6 Qual atitude o pedófilo teve para conquistar a confiança da menina?

R-

7 Qual a reação da avó ao descobrir o que estava acontecendo?


a) Brigou com a neta

b) Ignorou a situação

c) Bloqueou o contato e aconselhou a menina

d) Chamou a polícia 


8 O que a menina lembrou quando ficou assustada com a conversa?

R-

9 Se você fosse Chapeuzinho Laranja Lima, o que faria para se proteger em situações parecidas?

R-



Chapeuzinho Laranja Lima


 Texto de autoria da Professora Laudicea


Era uma vez uma menina muito esperta chamada Chapeuzinho Laranja Lima, doce como a fruta que lhe dava o apelido.

Ela vivia com seus pais e era muito querida por sua avó, que morava em outra cidade.

No dia do seu aniversário, seus pais lhe deram de presente um celular.

Algum tempo depois, Chapeuzinho pediu para passar as férias na casa da avó.

Os pais deixaram, mas aconselharam a menina:

— “Filha, não converse com estranhos na internet.”

Também orientaram a avó para que tivesse cuidado com os perigos do mundo virtual.

Durante as férias, a avó deixava a neta usar o celular por várias horas, atendendo seus desejos.

Até que, numa noite, alguém entrou no bate-papo com Chapeuzinho Laranja Lima e puxou conversa:

— “Oi, Chapeuzinho!”

Sem perceber a malícia, a menina respondeu e contou que estava passando as férias com a avó.

O desconhecido, que na verdade era um pedófilo, perguntou se a avó a deixava usar o celular sozinha.

— “Sim”, respondeu a menina.

Muito astuto, o criminoso imitou a voz de uma criança e sugeriu que ela tirasse a roupa e fizesse fotos.

Nesse instante, a avó bateu na porta:

— “Toc, toc!”

O pedófilo, tentando enganar, respondeu com voz infantil:

— “Quem é, Chapeuzinho Laranja Lima?”

A menina ficou sem palavras e lembrou dos conselhos dos pais.

A avó entrou no quarto e encontrou a neta estranha, escondida debaixo do lençol.

— “Por que está coberta nesse calor? Com quem conversava, se não há ninguém aqui?” — perguntou preocupada.

A criança contou o que havia acontecido.

A avó rapidamente percebeu que se tratava de um pedófilo, bloqueou o contato e aconselhou a net

a sobre os perigos da internet.




Leitura e compreensão textual - Conto "Meu amigo sapato"

Meu Amigo Sapato 

Autoria: [Professora Laudicea]

 

Meu amigo sapato vai comigo às festas, à faculdade, às viagens, a passeios e a muitos outros lugares importantes. Mas, ao chegar em casa, jogo o coitado para longe e ainda reclamo, porque ele deixou meus pés cheios de calos. No entanto, a culpa não é dele — é minha, que o carrego para lá e para cá sem lhe dar descanso.

Um dia, porém, parei para observar que as coisas mais úteis e importantes em nossas vidas são, muitas vezes, aquelas das quais reclamamos, chutamos e até jogamos fora. Mas o tempo passa, e quando finalmente reconhecemos o valor daquilo que tínhamos, pode ser tarde demais: o tempo já levou.

Percebi também que, assim como acontece com os objetos, o mesmo ocorre com as pessoas ao nosso redor. As que mais nos ajudam e estão sempre presentes são justamente as que menos valorizamos. E, quando o tempo passa e essas pessoas vão embora, é só então que nos damos conta do quanto eram preciosas — mas já é tarde demais.

Hoje, assim como aprendi a valorizar meus sapatos, aprendi também a valorizar mais as minhas coisas e, principalmente, as pessoas que permanecem ao meu lado. Se, em alguns momentos, me causaram incômodos, inúmeras foram as vezes em que me trouxeram alegrias e satisfações.

E, assim como os sapatos um dia se descolam e se acabam, as pessoas também se desgastam e partem. Por isso, é melhor valorizar o que temos enquanto está ao nosso lado — do que se arrepender quando não houver mais tempo.


Questionário – Texto “Meu Sapato”


1 Quem acompanha a autora em festas, faculdade, viagens e passeios?

R-

2 Por que a autora reclama do sapato quando chega em casa?

R-

3 Segundo o texto, de quem é a culpa pelos calos nos pés?

a) Do sapato

b) Da autora

c) Do caminho

d) De ninguém


4 O que a autora percebeu ao observar seus sapatos e refletir sobre eles?

R-

5 A comparação feita no texto mostra que:


a) As pessoas são como sapatos, podem desgastar-se e ir embora

b) Os sapatos nunca se desgastam

c) Os objetos são mais importantes que as pessoas

d) Reclamar é sempre a melhor solução


6 O que a autora decidiu fazer depois da reflexão?


a) Jogar fora todos os sapatos

b) Valorizar mais suas coisas e as pessoas

c) Comprar sapatos novos

d) Reclamar menos dos calos


7 No texto, o que acontece quando não valorizamos algo ou alguém enquanto temos?

R-

8 Qual é a principal mensagem do texto?


a) Usar sapatos confortáveis

b) Valorizar o que temos antes que seja tarde demais

c) Guardar os objetos com cuidado

d) Reclamar menos das coisas


10 O que você aprendeu com o texto “Meu Sapato”?

R-


quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Apostila: Leitura, interpretação, e compreensão textual (Textos de minha autoria)

Apostila: Leitura, interpretação, e compreensão textual (questões aberta e fechadas)    Textos de autoria: Professora Laudicea    TEXTO 01  ...