A partir do conto:
“Chapeuzinho vermelho” e da música: “Evangelho de Fariseus, de Aymeê, construa um
artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado, a defesa de um ponto de vista, utilizando
argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações
de oposição, contraste e exemplificação.
Proposta:
Argumentos e contra-argumentos: O lobo de
Chapeuzinho Vermelho e os Lobos Presentes em marajó.
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8º
Campo jornalístico/midiático
Produção de textos
Textualização de textos argumentativos e apreciativos
EF08LP03
Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de
produção dado, a defesa de um ponto de
vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que
marquem relações de oposição, contraste, exemplificação, ênfase
TEXTOS:
Evangelho de Fariseus
Aymeê
Fazemos campanhas pra nós mesmos
Eventos pra nós mesmos
Estocamos o maná para nós
Oramos por nós e pelos nossos
O reino virou negócio
Os dízimos importam mais que os corações
Ah, um evangelho de fariseus
Cada um escolhe os seus
E se inflamam na bolha do sistema
Ah, enquanto isso no marajó
O João desapareceu
Esperando os ceifeiros da grande seara
A Amazônia queima
Uma criança morre
Os animais se vão
Super aquecidos pelo ego dos irmãos
Um evangelho de fariseus
Ra, ra, ra
Um evangelho de fariseus
Era uma vez uma menina amada por todos que a vissem, principalmente por sua avó, e não havia nada que ela não desse à criança.
Num dia sua avó lhe deu um chapéu vermelho, que lhe ficava tão bem que nunca mais o deixou; desde então foi chamada de chapeuzinho vermelho.
Um dia sua mãe disse: "Venha, Chapeuzinho Vermelho, aqui tem um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho. Leve-os para a sua avó, pois ela está doente e fraca e isto irá fazer bem para ela. Vá antes que fique muito calor, e quando você estiver indo, caminhe suave e gentilmente e não saia do caminho ou você poderá cair e quebrar a garrafa, e então sua avó não receberá nada. E quando entrar no quarto dela, não se esqueça de dizer Bom dia e não fique espionando por todos os cantos antes de fazer o que pedi."
— Tomarei muito cuidado.- disse Chapeuzinho para sua mãe, pronta a ajudar.
A avó vivia no meio da floresta, a meia légua de distância da vila, e assim que Chapeuzinho Vermelho entrou na floresta, um lobo topou com ela. Chapeuzinho vermelho não sabia que ele era uma criatura malvada, e não tinha nenhum medo dele.
— Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, disse ele.
— Agradeço gentilmente, lobo.
— Para onde vai tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?
— Para a casa da minha avó.
— O que você tem no seu avental?
— Bolo e vinho. Ontem foi dia de fornada, então minha pobre avó doente terá algo bom, para ficar mais forte.
— Onde vive a sua avó, Chapeuzinho Vermelho?
— Um bom quarto de légua além da floresta. A casa dela fica debaixo de três grandes carvalhos e os castanheiros ficam bem abaixo. Você certamente sabe onde é, ela respondeu.
O lobo pensou consigo mesmo:
— Que criatura adorável e gentil! Que bocado delicioso e rechonchudo – seria melhor que a comesse ao invés da velhinha. Preciso agir com astúcia para pegar as duas.
Assim, ele caminhou durante algum tempo ao lado de Chapeuzinho Vermelho, e então disse:
— Veja, Chapeuzinho Vermelho, como são bonitas as flores por aqui, porque você não dá uma olhada? Eu acho, também, que você não percebeu como os passarinhos estão cantando tão docemente. Você anda muito preocupada, como se estivesse indo à escola, ao passo que tudo em sua volta na floresta é alegria.
Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos, e quando viu os raios de sol dançando ali e acolá entre as árvores e belas flores crescendo por todo o canto, ela pensou, "Acho que posso levar um ramalhete de flores colhidos na hora para minha avó, isto irá agradá-la também. Ainda é tão cedo, que devo chegar lá a horas." E então ela desviou-se do caminho para dentro da floresta para procurar flores. E sempre que ela pegava uma, imaginava ter visto outra ainda mais linda à frente e, corria atrás dela, e ia mais e mais para dentro da floresta.
Enquanto isso o lobo correu por um caminho mais curto diretamente para a casa da vovó e bateu na porta.
— Quem está aí?
— Chapeuzinho Vermelho, respondeu o lobo, Ela está trazendo bolo e vinho. Abra a porta.
— Levante o trinco, gritou a avó lá de dentro, Estou muito fraca e não consigo levantar.
O lobo levantou o trinco, a porta se abriu e sem dizer uma só palavra foi direto para a cama da avó e a devorou. Então ele vestiu as roupas dela, colocou o capuz dela, deitou na cama e puxou as cortinas.
Chapeuzinho, entretanto, estava correndo e pegando flores, e quando viu que ela tinha colhido tantas que não conseguia carregar mais, lembrou-se de sua avó e foi direto para a casa dela.
Ela ficou surpresa ao encontrar a porta da cabana aberta, e quando ela entrou no quarto, teve um pressentimento tão estranho, que disse para si mesma, "Oh céus! Como me sinto inquieta hoje e em outras ocasiões eu gostava tanto de ficar com minha avó." Ela chamou:
—Bom dia, mas não recebeu nenhuma resposta. Então ela se aproximou da cama e puxou as cortinas. Lá estava sua avó com sua touca esticada até o rosto e parecendo muito estranha.
— Oh! Vovó, ela disse, que grandes orelhas você tem!
— Para melhor ouvir você, minha criança, foi a resposta.
— Mas, vovó, que olhos grandes você tem! ela disse.
— Para ver você melhor, minha filhinha.
— Mas, avozinha, que mãos grandes você tem!
— Para melhor abraçar você.
— Oh! Mas, avozinha, que terrível bocarra você tem!
— Para melhor comer você!
E mal o lobo disse isto, com um pulo estava fora da cama e engoliu a Chapeuzinho Vermelho.
Quando o lobo tinha saciado a sua fome, deitou-se novamente na cama, adormeceu e começou a roncar muito alto. O caçador estava passando pela casa naquele momento e pensou consigo mesmo, "Como a velhinha está roncando! Devo saber se ela precisa de alguma coisa." Então ele entrou no quarto, e quando veio até a cama, viu que o lobo estava deitado nela.
—Eis que te encontro aqui, seu pecador de uma figa! disse ele. Há muito que tenho te procurado. Então, quando o caçador estava para atirar no lobo, lhe ocorreu que este devia ter devorado a avozinha, e que ela ainda podia ser salva. Então ele não atirou, mas pegou um par de tesouras e começou a cortar a barriga do lobo que estava dormindo. Quando ele tinha feito dois cortes, viu surgir Chapeuzinho Vermelho, e quando fez mais dois cortes, a pequena menina saiu, gritando:
—Ah, como estava assustada! Como estava escuro dentro do lobo; e em seguida a velha avozinha também saiu, porém, mal conseguia respirar. Chapeuzinho, todavia, trouxe rapidamente grandes pedras com as quais eles encheram a barriga do lobo. Quando ele acordou, quis fugir correndo, mas as pedras eram tão pesadas que imediatamente caiu morto.
Os três ficaram contentes. O caçador tirou a pele do lobo e a levou para casa, a avozinha comeu o bolo e bebeu o vinho que Chapeuzinho havia trazido e sentiu-se melhor, mas Chapeuzinho pensou consigo mesma, "Enquanto eu viver, nunca mais sairei do caminho para correr para dentro da floresta, quando a minha mãe me proibir de fazer isso."
fonte: Capuchinho Vermelho – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)